Egressas do curso de Nutrição apresentam trabalho no VIII Congresso Mineiro de Nefrologia Nesta semana, o Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG) será representado no I Encontro Interestadual de Nefrologia e VIII Congresso Mineiro de Nefrologia, pelas nutricionistas recém-graduadas Celma de Almeida Torres e Melina Reggiani Souza. As pesquisadoras foram selecionadas para apresentação oral do trabalho ‘Impacto de um programa de educação nutricional sobre a fosfatemia, calemia e ganho de peso interdialítico em pacientes em hemodiálise’. Os eventos acontecem entre os dias 22 e 25 de abril, em Ouro Preto, Minas Gerais.
A pesquisa selecionada foi desenvolvida a partir da parceria para estágios firmada entre o curso de Nutrição do Unileste e o Serviço de Nefrologia da Santa Casa de Belo Horizonte (Nefro-MG), e conta com co-autoria com o professor Ering Júnior e da nutricionista Adriana Cândida. O trabalho de conclusão de curso avalia o impacto de programas de educação nutricional e do conhecimento dos pacientes a respeito de alguns nutrientes na alimentação, sobre o tratamento clínico de doenças do sistema urinário, em especial do rim, que em sua insuficiência parcial, requer a realização de hemodiálises.
Pela qualidade da pesquisa, as alunas receberam, no segundo semestre de 2008, menção honrosa do curso de Nutrição do Unileste. De acordo com a professora orientadora do trabalho, Adriana Medina Stracieri, “o tema é útil para o desenvolvimento científico e para a sociedade, que ganha com a informação. Essas parcerias têm dado ótimos resultados, pois nossos alunos ganham espaço para a produção de estudos importantes e com relevância acadêmica”, frisa a professora.
Informação para uma alimentação saudável
Para o desenvolvimento da pesquisa, as nutricionistas procederam à coleta dos níveis de fósforo, uréia e potássio dos pacientes, fizeram cálculos do ganho de peso nos mesmos e realizaram a aplicação de questionários para a avaliação do conhecimento dos pacientes sobre esses processos.
Numa segunda etapa, os pacientes em tratamento participaram de um programa de educação nutricional, com o desenvolvimento de palestras e a distribuição de material educativo. Como resultado “a educação nutricional se mostrou eficaz para reforçar e ampliar o conhecimento dos pacientes a respeito da terapia nutricional na hemodiálise, o que demonstra que a informação também deve fazer parte do tratamento”, detalha Melina.
Entretanto, segundo as pesquisadoras, embora os pacientes tenham aprendido melhores hábitos nutricionais, a grande maioria não se empenhou em mudar sua rotina do consumo alimentar. “Concluímos, então, que é relevante e necessário pensar em abordagens de educação nutricional mais motivadoras. Pacientes em tratamento hemodialítico requerem atenção; e informação e alimentação adequada são instrumentos que interferem diretamente na expectativa e qualidade de vida dessas pessoas’, afirma Celma.
