2021
maio
07
Geral

Maternidade e Profissão

Conciliar o “ser mãe” e a vida profissional é um grande desafio. O preconceito, as dificuldades da jornada dupla e o machismo são, por vezes, obstáculos enfrentados pelas mulheres. Apesar de toda a luta por igualdade de gênero, ainda vemos grandes discrepâncias no mercado de trabalho.

Segundo pesquisas realizadas pela Microsoft e pela Regus – companhia especializada em flexibilizar ambientes de trabalho – com empregadores do mundo todo, as mulheres tendem a se tornar melhores profissionais após a maternidade, pois desenvolvem habilidades comportamentais que podem ser importantes para a carreira. “Conciliar a vida profissional com a materna ainda é um desafio por causa do preconceito e da falta de compreensão. Ser mãe não necessariamente influenciará a sua produtividade”, afirma a auxiliar de serviços gerais do Unileste, Marta Raquel da Silva.  

Para aquelas que buscam se recolocar no mercado após se tornarem mães, a realidade pode ser ainda mais dura. Brunna Érida Batista, auxiliar de relacionamento, conta que antes de se tornar educadora do Unileste teve dificuldades de retomar a vida profissional. “Depois do nascimento da minha primogênita, tentei retornar ao mercado de trabalho e recebi vários “nãos” por ter uma filha pequena. Nós, mães, temos que nos desdobrar para acompanhar o crescimento dos filhos e sermos boas profissionais”, relata Brunna.

De acordo com o portal Vagas.com, quase 50% das mulheres já foram rejeitadas para uma vaga de emprego porque são mães, e mais de 70% afirmaram que são questionadas em processos seletivos se são ou pretendem ser mães. O mesmo não acontece com os homens, que não costumam ser questionados sobre ter que conciliar as responsabilidades com os filhos e o trabalho.

Retorno ao trabalho

Voltar às funções na empresa após a chegada de uma filha ou filho também pode ser um desafio. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, divulgada pelo portal Catho, expõe dados preocupantes da relação entre carreira e maternidade. Entre eles o fato de que 45% das mulheres, principalmente as que ocupam cargos de gerência, retornam às atividades profissionais antes da data prevista para o fim da licença-maternidade, por receio de perder a posição profissional ou o emprego.

No Unileste

O apoio das organizações para as colaboradoras e colaboradores que se dedicam ao cuidar é fundamental para quebrar os estigmas em torno da maternidade no mercado de trabalho. O Unileste, em seu papel de Instituição cidadã, preza pelo diálogo aberto e pelas ações de incentivo à diversidade e a afirmação da segurança profissional. 

“Tenho o privilégio de trabalhar em um local com uma cultura que valoriza a maternidade e entende que esse acontecimento é importante. Como mãe, descobri um senso de responsabilidade e amor que não sabia que existiam. Hoje tenho a sensação de dever cumprido”, declara Neuza Maria Freitas, encarregada de serviços gerais do Unileste. Entre as práticas de reconhecimento e reverência à maternidade, destaca-se a extensão da licença-maternidade praticada pelo Centro Universitário – de 120 para 180 dias – proporcionando mais tempo de cuidado e adaptação. 

Dados sobre maternidade e profissão

Conheça um pouco mais dessa realidade:

  • 94% das mulheres relatam ter dificuldade para conciliar a carreira com a maternidade. 
  • 30% das mulheres deixam o mercado de trabalho – por opção ou não – para cuidar dos filhos.
  • 47% das mulheres já foram rejeitadas para uma vaga de emprego porque são mães. 
  • 30% sofreram algum preconceito por causa da gravidez. Outros 28% tiveram problemas psicológicos durante a gestação e após o nascimento da criança por conta da pressão no ambiente de trabalho. 
  • 71% das mulheres declararam que são questionadas em processos seletivos se são ou pretendem ser mães.

 

Fontes: Microsoft, Regus, MindMiners, Vagas.com e Catho.

Publicado por Brenda Duarte

Notícias Recentes

22 abril 2024
Inscrições abertas para o Vestibular Bolsa Destaque 2024.2
16 abril 2024
Egressos de Publicidade e Propaganda transformam TCC em livro que resgata a autoestima infantil 
11 abril 2024
Foi por Amor: pré-estreia nessa sexta-feira (12)