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Curso de Pedagogia realiza seminário “A cruel pedagogia do vírus”
O curso de Pedagogia realiza na próxima quarta-feira (07), a partir das 19h, o seminário “A cruel pedagogia do vírus” que se trata do estudo da obra de Boaventura de Sousa Santos. O evento tem como objetivo aprofundar nos estudos sobre as crises sociais que se intensificaram com a pandemia do Covid-19. Além disso, haverá também apresentações de trabalhos dos estudantes do curso de Pedagogia, que tecem diálogo entre a realidade que envolve o vírus e suas implicações.
O evento será realizado em ambiente virtual, via plataforma Stream Yard e tem como público alvo os discentes e docentes do Unileste. Para participar, o estudante deve realizar sua inscrição no Portal Acadêmico onde garantirá quatro horas complementares. A iniciativa contará com a participação dos docentes Dra. Angélica Barroso Bastos, Dr. Filipe Silveira de Araújo e Dra. Gabriela Von Rückert, onde debaterão sobre o tema proposto.
A coordenadora do curso, Maria Aparecida de Faria Gomes, conta que o tema para o seminário de obras do segundo semestre foi escolhido pelo grupo de docentes, a partir de registros dos diálogos com os representantes de turma. A professora completa que o livro nos instiga a refletir sobre as fragilidades das democracias em tempos de Fake News.
“A leitura nesta perspectiva, traduz um dos desejos dos docentes do curso, o compromisso com a formação numa abordagem contextualizada com os desafios do nosso tempo. Não é apenas mais uma leitura no âmbito acadêmico, mas uma possibilidade de ampliar o protagonismo do universitário. Dessa forma, os discentes apresentarão no seminário as produções que resultaram das leituras, estudos e discussões da obra”, conclui a docente.
Saiba mais sobre a obra “A Cruel Pedagogia do Vírus”
A cruel pedagogia do vírus, obra do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, é uma didática argumentação sobre os desdobramentos da pandemia do coronavírus à luz da situação econômica e política dos últimos anos. No livro, o autor reflete sobre as súbitas mudanças de hábitos impostas em todo o planeta, como o tempo dispensado aos filhos, a diminuição da poluição nas grandes cidades e a redução do consumo desenfreado. Boaventura faz uma importante menção aos grupos mais afetados pela crise ao redor do mundo e credita ao capitalismo enquanto modelo social nossa inabilidade de fazer frente a ela.
Publicado por Ana Cláudia Richardelli