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CER II promove oficinas para inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho
Com o objetivo de garantir a autonomia, independência, melhoria da condição de vida e incluir pessoas com deficiência (PCD) e reabilitados no mercado de trabalho, o projeto “Eu e o Mercado de Trabalho”, do Centro Especializado em Reabilitação Física e Visual (CER II) do Unileste, reúne, quinzenalmente, pacientes para instruí-los sobre as legislações garantidoras dos seus direitos e suas reais aplicabilidades.
Realizado pelas assistentes sociais Eliane Silva Gonçalves e Marina Rodrigues Baldez, no campus Ipatinga, o projeto engloba: orientações sobre carreira profissional; exigências do mercado de trabalho para PCD; como buscar e se candidatar para vagas; quais ferramentas usar para procurar oportunidades de emprego; quais capacitações fazer; confecção de currículos; dentre outros.
Segundo Marina, a iniciativa prepara os pacientes para o ingresso no mercado de trabalho, proporcionando-os adquirir independência e inclusão social. “Ao trabalhar os aspectos sociais no processo de reabilitação dos nossos pacientes, identificamos uma necessidade comum que é a conquista da autonomia financeira, mas percebemos que eles não sabiam o que fazer, por onde começar, nem que há cargos em empresas disponíveis para pessoas com deficiência. Isso nos mobilizou a direcioná-los”, explica.
Cada edição do projeto contempla oito encontros com temáticas específicas e necessárias para o ingresso dos participantes em um emprego. No encontro realizado na última semana, o psicólogo do CER II Júlio Bonfá, além de apresentar cada passo para confecção de um currículo, abordou com os participantes a Lei de Cotas (8231/91), que assegura a inclusão de PCD’s no mercado, e quais competências as empresas almejam encontrar em um processo seletivo.
Sobre a Lei
Um dos principais instrumentos de garantia dos direitos das pessoas com deficiência (PCD), é a Lei de Cotas (8231/91), que reserva de 2% a 5% de vagas nas organizações com mais de 100 funcionários. No entanto, 47% das vagas que por lei deveriam ser destinadas a pessoas com deficiência nas empresas, ainda não estão preenchidas, conforme divulgado pelo Senado.
Já dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) divulgado pelo Ministério da Economia, apontam que dos 46 milhões de vínculos de emprego formal no Brasil, somente 486 mil estavam direcionados às pessoas com deficiência, ou seja, menos de 1%. Além disso, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apurou que as pessoas com deficiência foram atingidas severamente pelo desemprego durante a pandemia.
Equidade Acolhedora
Visando incentivar a inserção de mais pessoas com deficiência nas unidades de missão da União Brasileira de Educação Católica (UBEC), grupo educacional ao qual o Unileste faz parte, a entidade criou o Programa Equidade Acolhedora. Além de proporcionar que os educadores indiquem colaboradores PCDs para as vagas ofertadas, o Programa realiza diversas atividades nas unidades para trabalhar os pilares de inclusão.
No Unileste as oportunidades de emprego são divulgadas no site e nas redes sociais: Facebook e LinkedIn. Além disso, o Centro Universitário disponibiliza o Portal Carreiras que permite aos interessados em se tornar um colaborador(a) da Instituição a cadastrarem seus dados para participarem dos processos seletivos, caso preencham os requisitos.
Em um dos encontros do projeto, o setor de Comunicação e Marketing apresentou aos pacientes o site do Unileste e como se inscrever para se candidatar às vagas PCD’s ofertadas pela Instituição.
Publicado por Érica da Costa Soares Rocha