Giulia Rosado é Formada em Engenharia Química pelo Unileste e mestranda em Oceanografia Química e Física pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Giulia Rosado escala uma carreira que abarca a tecnologia em prol da preservação do planeta e o bem-estar da sociedade.
Seu interesse pela ciência despontou ainda no ensino médio, quando realizou um curso técnico em química. Foi lá que um professor a aconselhou a seguir Engenharia Química, destacando a importância da área para o desenvolvimento e adaptação de soluções tecnológicas. “Apesar de, inicialmente, querer cursar Oceanografia, ponderei o conselho e optei pela graduação no Unileste”, declara Giulia.
Além das aulas regulares, a egressa também participou de diversas atividades extraclasses. Quando estudante, integrou a equipe da Empresa Júnior Politech, atuou na Indústria-Escola (na produção de produtos de limpeza e higienização, beneficiando a comunidade e instituições), foi Bajeira e esteve em visitas técnicas, congressos, feiras e palestras. “Esses projetos não foram válidos apenas pela prática, mas também por proporcionar a convivência com a comunidade, professores, networking, experiências e conselhos dos mais velhos”, afirma Giulia. “Essas vivências moldaram meu ‘eu’ profissional”.
O mercado, porém, tem seus desafios. Na engenharia, predominantemente masculina, o preconceito de gênero pode desestimular as mulheres que desejam construir carreira como engenheiras nas diversas. Mas Giulia não se intimidou. “Escutei diversas vezes que eu não ia durar na área, que eu podia ficar sentada na sala que eles (os homens) fariam o trabalho “de verdade””, revela. “Mas eu sabia que era capaz de mais, de fazer tanto quanto eles, e tinha competência teórica e técnica para realizar qualquer desafio que me fosse colocado”.
Oceanógrafa de coração
Mesmo com a imersão na Engenharia Química, o gosto pela Oceanografia permaneceu e, após concluir a graduação, Giulia ingressou no Mestrado em Oceanografia da UFES. Na especialização, ela segue a mesma fórmula que deu certo na graduação: imersão em diversos ambientes acadêmicos, ampliação da rede de contatos e atualização constante. “Tenho uma meta muito clara, que é estar cada vez mais integrada nesse mundo de geoquímica oceanográfica. Finalizando meu mestrado, pretendo trabalhar embarcada e já penso em doutorado!”, revela.
Dedicação à preservação ambiental e sonhos para o futuro
O título de mestra caminha junto aos objetivos futuros da engenheira: atuar na recuperação de ecossistemas e monitoramento da qualidade ambiental. “Quero contribuir para a construção de um futuro mais sustentável para todos!”, conclui.
