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PI dos cursos de Comunicação Social inspira projeto fotográfico de escola, em Ipatinga
Visando conscientizar a comunidade acadêmica sobre o fenômeno body shaming – termo inglês traduzido como “vergonha do corpo” – um tipo de bullying que ataca a forma física ou as atitudes comportamentais do indivíduo, causando constrangimento e vergonha, estudantes dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do Unileste apresentaram uma exposição fotográfica sobre o assunto em um Projeto Integrador (PI), realizado no segundo semestre de 2021.
Na ocasião, o trabalho provocou discussões pertinentes sobre o impacto da não aceitação das diferenças na vida dos universitários e estudantes do ensino médio. Desde então, o professor da disciplina de Fotografia dos cursos e supervisor do PI, Me. Marcelo Duarte, junto ao coordenador das graduações, Me. Rodrigo Cristiano Alves, buscaram formas de expandir a discussão para além da comunidade acadêmica do Unileste. “Achamos por bem, transformar a iniciativa em um projeto de extensão, afinal, sabemos da relevância do tema e da necessidade de debatê-lo em larga escala, principalmente, entre o público adolescente”, explica Marcelo.
Sendo assim, o professor Rodrigo ficou responsável por criar pontes entre o Centro Universitário e as escolas do Vale do Aço com interesse em trabalhar o tema com os estudantes do ensino médio. A primeira instituição a aderir o projeto foi a Escola Estadual Maurílio Albanese Novaes, localizada no bairro Bela Vista, em Ipatinga. “Apresentei a proposta à direção e imediatamente ela foi aprovada. A questão da aceitação das diferenças ainda é algo que precisa ser melhor trabalhado em todos os níveis da sociedade, inclusive no ambiente escolar. O bullying é algo que pode impactar profundamente a vida de adolescentes e jovens. Neste sentido, nada melhor do que permitir que eles deem voz a esta causa”, enfatiza o coordenador Rodrigo, que também leciona na rede estadual de ensino.
Para a estudante do 1º ano do ensino médio, Bruna R. Santos, a iniciativa proporcionou reflexos positivos no convívio entre seus colegas de turma. “Todos nós temos pelo menos uma coisa em nosso corpo que não gostamos e está tudo bem. A busca pelo corpo perfeito machuca, destrói e até mesmo mata. Nós somos perfeitos do nosso jeito e não importa o que digam. O projeto abriu os meus olhos em relação a busca do corpo perfeito. Não existe um corpo feio todos são perfeitos, cada um, à sua maneira”, pontua.
Já a universitária, Fernanda Vieira, conta que a oportunidade de desenvolver trabalhos como esse, transmite ao estudante o verdadeiro sentido da profissão escolhida. “É muito interessante ver o nosso trabalho reconhecido por outras pessoas e servir de inspiração. Trata-se de um tema muito importante e por meio de iniciativas como essa, aos poucos, a sociedade começará a respeitar as diferenças”, destaca.
Clique aqui e confira o projeto fotográfico desenvolvido pelos estudantes do Albanese.
Publicado por Érica da Costa Soares Rocha