2022
maio
05
Medicina Veterinária

Aula para pesar carrapatos? Saiba mais sobre o estudo e entenda o impacto na saúde dos animais e na nossa

Na última semana, o estudante do curso de Medicina Veterinária, João Vitor Oliveira postou em uma rede social sobre uma atividade de Projeto de Iniciação Científica sobre a saúde de bovinos e equino, que envolve, entre diversos processos, a pesagem de carrapatos. Claro que o método curioso chamou a atenção e o post viralizou. E com a ajuda do João Vitor e da docente responsável pelo projeto, profa. Michelle C. Maia, vamos desmistificar o assunto e explicar como o estudo pode impactar as nossas vidas. 

Sobre a pesquisa

Durante as atividades de pesquisa, os discentes observam a eficácia de certos produtos naturais nos carrapatos – mais especificamente nas fêmeas – para controle desses parasitas, visando garantir a saúde dos animais e a nossa saúde. Funciona assim: os estudantes aplicam fitoterápicos em fêmeas de carrapatos e observam como se dará o desenvolvimento biológico comparando com outras fêmeas que não foram expostas ao procedimento. Assim, é possível saber como e se o produto é eficaz no controle reprodutivo dos parasitas.  

Certo, mas onde a pesagem entra? Segundo a profa. Michele, é necessário conferir o peso dos carrapatos pois, se as fêmeas expostas estiverem mais leves e com menos ovos, quer dizer que os fitoterápicos são eficientes e vão contribuir para diminuir a reprodução desses parasitas. Trazendo os resultados para o dia a dia, Michelle explica que “o estudo pode contribuir para adoção de medidas mais eficazes para o controle do ectoparasita, que é um dos organismos responsáveis por provocar grandes perdas econômicas em criações de gado em todo o mundo”. A docente ainda informa que os carrapatos podem “provocar perdas na produtividade, como redução no ganho de peso e produção de leite, custos com medicamentos e mortalidade de animais altamente infestados. Além disso, podem transmitir doenças tanto para os animais como para os seres humanos”. 

Sobre a experiência na produção do conteúdo científico, João Vitor conta que a atividade é bastante estimulante e enriquecedora para a formação acadêmica. “Ter esse contato com a pesquisa e estar próximo de como acontece todos os processos é um grande incentivo para a formação, e instiga a curiosidade para achar mais hipóteses a serem exploradas. Sei que além de enriquecer meu repertório profissional, estou contribuído para estudos que podem impactar e melhorar a vida da população em diversos aspectos”, finaliza o estudante. 

Viu, só? Diversos estudos importantes podem ter processos curiosos e pouco convencionais. Se você tem curiosidade sobre outras atividades feitas pelos estudantes dos nossos cursos de graduação, deixe seu comentário no post. É só clicar aqui.  

Publicado por Brenda Duarte

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