2009
ago
24

Unileste comemora Semana Nacional do Excepcional com palestra sobre acessibilidade

Em comemoração à Semana Nacional do Excepcional, que se estende desta segunda (24) até a sexta (28), a Apae de Timóteo, por meio do Núcleo de Educação Inclusiva do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG), realiza nesta quarta-feira (26/8), a palestra ‘Acessibilidade e inclusão educacional’. A ideia é propor reflexões entre alunos e docentes dos cursos de Pedagogia e Psicologia sobre a inserção do deficiente mental em sociedade, seus desafios e necessidades no contexto atual. O evento tem início às 19h, no Auditório Otton Fava, campus de Coronel Fabriciano.

De acordo com a professora Stela Maris Bretas Souza, uma das organizadoras da palestra, o evento faz parte de uma mobilização proposta pela Federação Nacional das Apae’s, no sentido de sensibilização da sociedade para mudanças de atitude. “É importante que nossos alunos discutam as diferenças e as possibilidades de acesso à educação, para que os profissionais do futuro reflitam e busquem sempre o desenvolvimento de práticas de ensino cada vez mais inclusivas”, afirma. A palestra será ministrada pela diretora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Timóteo, Vânia Maria da Silva Melo Lamas.

Diferentes e iguais
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 10% dos indivíduos de qualquer população apresentam algum tipo de deficiência, o que aponta, no Brasil, o número de cerca de 16 milhões de pessoas portadoras de necessidades especiais. E segundo a Política Nacional de Educação Especial, as necessidades educativas especiais referem-se a pessoas que apresentam significativas diferenças, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos e adquiridos, que acarretam dificuldades de interação com o meio físico ou social. “As diferenças entre esses indivíduos e os chamados ‘normais’, é apenas aparente. No fundo, todos nós temos como necessidades fundamentais respeito, liberdade, dignidade, assistência social, trabalho, saúde, educação e lazer, direitos inalienáveis de todos os seres humanos”, opina Stela.

Vânia Lamas, por sua vez, afirma que não se pode pensar a inclusão apenas segundo uma perspectiva educacional. “A reflexão que se exige a esse respeito é muito mais ampla e complexa, pois implica na revisão de conceitos e valores por meio do respeito às diferenças, na aceitação social de forma consistente, num clima de cooperação, solidariedade, e principalmente, de fraternidade. A discussão a respeito da inclusão social, pautada nos tempos atuais, nos possibilita uma análise reflexiva sobre o modelo de sociedade que queremos construir”, finaliza.

Serviço
Palestra ‘Acessibilidade e inclusão educacional’
26/8, às 19h
Auditório Otton Fava – campus do Unileste em Coronel Fabriciano.

Publicado por Tiago Mendes

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