Num ano em que o número de instituições de ensino superior consideradas de excelência ficou praticamente estagnado no país, enquanto o total das consideradas ruins cresceu 29,6%, o Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG) pode ser considerado o segundo melhor Centro Universitário privado do interior do estado. É o que aponta o ranking divulgado nesta segunda-feira (31/8) pelo Ministério da Educação (MEC). A classificação é fruto do Índice Geral dos Cursos (IGC), usado para avaliar numa única nota, de 1 a 5, a graduação, o mestrado e o doutorado oferecidos por cada instituição de ensino.
Criado em 2007, o IGC é o primeiro índice utilizado para avaliar as instituições como um todo. Para chegar a ele, são usadas as notas do Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade) de cada um dos cursos, e dados sobre professores, projetos pedagógicos e infraestrutura, além do conceito obtido pela pós-graduação.
Os dados deste ano mostram que os índices de avaliações ruins cresceram entre todos os tipos de instituição, mas ainda são maiores em faculdades isoladas, integradas e institutos. Do total das instituições avaliadas, 884 (44%) obtiveram IGC 3, considerado razoável. Dezoito instituições ficaram com IGC 1 e 570 com IGC 2, considerados ruins, o que representa quase 30% do universo de avaliadas. Apenas 21, entre as 2 mil instituições de ensino superior avaliadas em 2008 pelo Ministério da Educação (MEC), obtiveram nota máxima no Índice Geral de Cursos.
Para Genésio Zeferino da Silva Filho, reitor do Unileste, o destaque do Centro Universitário no Índice Geral de Cursos “é reflexo de todo o esforço feito pela Instituição em prol do oferecimento de melhores condições de aprendizagem, tanto em termos acadêmicos, quanto em termos estruturais. O resultado desse trabalho está no êxito formativo e profissional dos alunos e egressos da Instituição”, finaliza.
